"Toda a gente beneficiava com esta parada de forças que levava uma ano inteiro a pronunciar-se. Aqui afluíam as barracas de tiro, as diversões mais exóticas e galhofeiras, desde os 'clowns' dos circos à mulher aranha; os leilões de louças, faziam-se no meio da algazarra dos pregões e do bater estrídulo das latas; os tambores rufavam nos estrados das barracas de variedades; o homem da água, ajoujado com a sua bilha de barro, desafiava a sede dos feirantes; a balança americana media a potência dos músculos; e os fotógrafos, com as suas objectivas volantes, reproduziam a máscara das moçoilas e dos rapazes das aldeias, que aqui vinham mostrar-se à confusão labiríntica destes dias de festa."(Beja. Roteiros Republicanos de Constantino Piçarra e Rui Mateus, QuidNovi, 2010, p.63).
Foto e texto copiados do blog da nossa comadre Rita Cortês: http://bejayarrabaldes.blogspot.pt/
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