O ex-voto é a designação erudita onde podem ser enquadrados milagres e promessas. São oferendas feitas a santos de particular devoção ou especialmente indicados por alguém que obteve uma graça ou milagre, implorados como um testemunho público de gratidão.
Eram muito utilizados na antiguidade greco-romana e embora a sua origem seja desconhecida, sabe-se que foi difundido por volta do ano 2000 a. C.
O ex-voto é colocado em local público ou de acesso coletivo e apresenta como formas testemunhais a representação iconográfica (pintura ou fotografia) da graça ou milagre obtidos, como ameaça de morte, doenças curadas, perigos evitados, milagres que salvam propriedades de incêndios, secas, enchentes, pragas, dívidas, tal como se apresentam no Santuário de Nossa Senhora d’Aires, em Viana do Alentejo. O bem recuperado é retratado colocando-se numa legenda a narrativa do milagre e a identificação do agraciado e do agraciador.
Em Portugal, era comum pagar promessas feitas em momentos decisivos da nacionalidade, erigindo monumentos de grande beleza como o mosteiro de Alcobaça, construído por Afonso Henriques depois da tomada de Santarém aos sarracenos; o mosteiro da Batalha, como símbolo de gratidão a Santa Maria da Vitória pelo sucesso contra a Espanha e muitos outros, como a Torre de Belém, o convento de Mafra, a igreja de Nossa Senhora dos Mártires, em Tavira.
O hábito de oferecer ex-votos continua vivo para grande número de fiéis nas diversas camadas da população. Com o advento da fotografia e do ex-voto de cera, desapareceu a preocupação de apresentar uma obra estética. O ex-voto perdeu em valor artístico, mas não deixou de ter um grande significado como forma de expressão da religiosidade, fé e esperança do povo.
Eram muito utilizados na antiguidade greco-romana e embora a sua origem seja desconhecida, sabe-se que foi difundido por volta do ano 2000 a. C.
O ex-voto é colocado em local público ou de acesso coletivo e apresenta como formas testemunhais a representação iconográfica (pintura ou fotografia) da graça ou milagre obtidos, como ameaça de morte, doenças curadas, perigos evitados, milagres que salvam propriedades de incêndios, secas, enchentes, pragas, dívidas, tal como se apresentam no Santuário de Nossa Senhora d’Aires, em Viana do Alentejo. O bem recuperado é retratado colocando-se numa legenda a narrativa do milagre e a identificação do agraciado e do agraciador.
Em Portugal, era comum pagar promessas feitas em momentos decisivos da nacionalidade, erigindo monumentos de grande beleza como o mosteiro de Alcobaça, construído por Afonso Henriques depois da tomada de Santarém aos sarracenos; o mosteiro da Batalha, como símbolo de gratidão a Santa Maria da Vitória pelo sucesso contra a Espanha e muitos outros, como a Torre de Belém, o convento de Mafra, a igreja de Nossa Senhora dos Mártires, em Tavira.
O hábito de oferecer ex-votos continua vivo para grande número de fiéis nas diversas camadas da população. Com o advento da fotografia e do ex-voto de cera, desapareceu a preocupação de apresentar uma obra estética. O ex-voto perdeu em valor artístico, mas não deixou de ter um grande significado como forma de expressão da religiosidade, fé e esperança do povo.
(Texto e Fotos de João Vieira)
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