A presença humana nesta freguesia
remonta ao período neolítico, através da presença de várias antas nos
atuais limites administrativos.
Diversos autores afirmam que terá sido
um pequeno “opidium” durante a época romana.Foi conquistada pela
primeira vez aos muçulmanos no ano de 1139 por D. Afonso Henriques,
aquando da sua ofensiva contudo, voltou para a posse dos muçulmanos
pouco tempo depois, tornando-se uma zona muito desabitada (praticamente
erma) e destruída pela guerra.
Em data ainda incerta, é reconquistada a
sua posse. Deste modo, D. Afonso III no ano de 1257 recuperou-a e
concedeu-lhe Carta de Foral concedendo amplos privilégios e regalias aos
seus moradores e habitantes como forma de fixar a população.
Em 1281, o Rei D. Dinis doou a posse da vila de Monforte a sua filha D. Isabel como dote de casamento juntamente com as vilas de Óbidos, Porto de Mós, Sintra, etc.
Em 1281, o Rei D. Dinis doou a posse da vila de Monforte a sua filha D. Isabel como dote de casamento juntamente com as vilas de Óbidos, Porto de Mós, Sintra, etc.
Por
sua vez, cerca do ano de 1309 D. Dinis ordenou a construção do Castelo
de Monforte, provavelmente sobre, uma fortificação primitiva. Foi
edificada no contexto de uma primeira linha de fortalezas que defendia a
fronteira portuguesa desta região no sentido Norte – Sul, reunindo os
seguintes castelos: Arronches, Portalegre, Marvão, Alegrete, Castelo de
Vide, Vila Viçosa, Borba, Veiros, Alandroal, etc.
O primeiro e único registo gráfico que
conhecemos atualmente da fortaleza da vila de Monforte data dos começos
do século XVI, (1520-1530) através do desenho realizado por Duarte d’
Armas, integrado na excelente obra, o denominado Livro das Fortalezas, a
pedido do Monarca D. Manuel I.
Através deste testemunho iconográfico
é-nos possível identificar quem foi, provavelmente, o principal
responsável pela construção desta fortaleza, através da inscrição que
está numa das faces laterais do castelo onde se lê a seguinte designação
“Gonçallo d’ Aguiar”.
D. Pedro I no ano de 1357 entregou este castelo a um seu vassalo de nome Ayres Affonso.
Em 1358, o mesmo monarca confirmou amplos privilégios ao concelho e homens de Monforte.
No período da crise de 1383-1835, a vila de Monforte tomou o partido da fação pró – castela, resistindo ao cerco de D. Nuno Alvares Pereira logo após a Batalha dos Atoleiros, aquando da romagem do condestável em direção ao Assumar.
Apesar desta posição anti – nacionalista, D. João e seus filhos D. Duarte e D. Afonso V confirmaram os anteriores privilégios aos habitantes e moradores da vila e termo de Monforte.
D. Afonso V no ano de 1445 concedeu a posse da alcaidaria do castelo da vila de Monforte a D. Fernando com todas suas rendas e direitos.
Por sua vez, em 1455, a posse da vila passou para as mãos da poderosa Casa Senhorial “Casa de Bragança” através da doação de D. Afonso V ao Conde de Arraiolos.
Esta posse foi confirmada a seu filho no ano de 1463 o Conde de Guimarães D. Fernando.
Por sua vez, no ano de 1476 D. Afonso V, concedeu a doação da vila de Monforte e seu castelo com todas as suas rendas e jurisdições ao Duque de Guimarães.
Em 1483 D. João II retira a posse da vila de Monforte ao Duque de Bragança, fazendo-a regressar à posse da coroa, concedendo simultaneamente amplo privilégios aos seus moradores.
Pelo contrário, D. Manuel I faz regressar a posse desta vila às Casas de Bragança através da carta de doação ao Duque de Bragança D. Jaime, no ano de 1501, concedeu-lhe o castelo da vila com rodos os seus direitos e rendas.
D. Pedro I no ano de 1357 entregou este castelo a um seu vassalo de nome Ayres Affonso.
Em 1358, o mesmo monarca confirmou amplos privilégios ao concelho e homens de Monforte.
No período da crise de 1383-1835, a vila de Monforte tomou o partido da fação pró – castela, resistindo ao cerco de D. Nuno Alvares Pereira logo após a Batalha dos Atoleiros, aquando da romagem do condestável em direção ao Assumar.
Apesar desta posição anti – nacionalista, D. João e seus filhos D. Duarte e D. Afonso V confirmaram os anteriores privilégios aos habitantes e moradores da vila e termo de Monforte.
D. Afonso V no ano de 1445 concedeu a posse da alcaidaria do castelo da vila de Monforte a D. Fernando com todas suas rendas e direitos.
Por sua vez, em 1455, a posse da vila passou para as mãos da poderosa Casa Senhorial “Casa de Bragança” através da doação de D. Afonso V ao Conde de Arraiolos.
Esta posse foi confirmada a seu filho no ano de 1463 o Conde de Guimarães D. Fernando.
Por sua vez, no ano de 1476 D. Afonso V, concedeu a doação da vila de Monforte e seu castelo com todas as suas rendas e jurisdições ao Duque de Guimarães.
Em 1483 D. João II retira a posse da vila de Monforte ao Duque de Bragança, fazendo-a regressar à posse da coroa, concedendo simultaneamente amplo privilégios aos seus moradores.
Pelo contrário, D. Manuel I faz regressar a posse desta vila às Casas de Bragança através da carta de doação ao Duque de Bragança D. Jaime, no ano de 1501, concedeu-lhe o castelo da vila com rodos os seus direitos e rendas.
A
partir desta data nunca mais a Casa de Bragança deixou possuir a posse
administrativa e judicial da vila de Monforte, incluindo a posse das
igrejas paroquiais que existiam na vila.
D. Manuel I, no contexto da reforma dos
antigos forais medievais, concedeu uma nova carta de foral à vila e
termo de Monforte no ano de 1512.
O século XVI assistiu à fundação de um
importante mosteiro feminino denominado “Mosteiro do Bom Jesus” da vila
de Monforte, fundado entre 1515 e 1520 pelo padre Fernão Zebreyro
Moutoso que, ao longo da sua existência foi fundamental na constituição
da morfologia urbana desta vila, e sua posterior transformação. Foi
ainda durante este século cerca de 1524 que, surgiu um novo edifício de
beneficência e assistência, ou seja, o Hospital da Santa Casa da
Misericórdia da vila de Monforte, localizado no interior das muralhas;
junto à igreja Matriz ou de N.ª Senhora Maria da Graça.
Fotos gentilmente cedidas pela nossa comadre e amiga Anabela Fialho.
Texto copiado do site: http://www.cm-monforte.pt/index.php/pt/
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