Detalhes… no reino mágico do Alentejo... O jardim das conchas...
“Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça.” – Sêneca
“Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça.” – Sêneca
É fantástico deambular pelas ruas das aldeias e vilas alentejanas, pois a cada instante somos surpreendidos por pequenos detalhes…
Na histórica povoação de Alcáçovas (onde em 1479, foi assinado o “Tratado das Alcáçovas”, também conhecido como Paz de Alcáçovas, que dava o fim à Guerra de sucessão de Castela), existe em frente ao Paço dos Henriques, na Rua do Paço, uma estrutura verdadeiramente extraordinária: O jardim das conchas e a Capela de Nossa Senhora do Carmo ou das Conchas.
No jardim encontram-se painéis figurativos e geométricos polícromos, feitos com conchas e pedaços de porcelana colorida.
A decoração comprova o sentido plástico das gerações seiscentistas, fortemente embebidas da tradição marítima dos povos peninsulares, e representa, pelo seu colorido e utilização de materiais, um dos mais curiosos e antigos conjuntos da arte híbrida, oriental-ocidental da região, que tanto foi cultivada nos jardins, cascatas, alegretes e fontes das casas nobres.
O conjunto mais importante, é sem dúvida, o constituído junto ermida e da porta torreada, valorizado pelo grande painel com uma figura equestre do pai do fundador do parque, D. João Henriques, 5º Senhor de Alcáçovas, que morreu após a Batalha de Alcácer-Quibir, prisioneiro dos mouros, em 1582.
O mais curioso de tudo na decoração deste jardim é o facto das decorações serem compostas por centenas de conchas marítimas, e aqui estamos no meio de Alentejo bem longe do mar...
(38°23'42.33"N 08° 9'16.56"W) – Alcáçovas - Viana do Alentejo – Évora – Alentejo Central – Portugal
Texto da autoria do nosso compadre amigo Daniel Jorge.Na histórica povoação de Alcáçovas (onde em 1479, foi assinado o “Tratado das Alcáçovas”, também conhecido como Paz de Alcáçovas, que dava o fim à Guerra de sucessão de Castela), existe em frente ao Paço dos Henriques, na Rua do Paço, uma estrutura verdadeiramente extraordinária: O jardim das conchas e a Capela de Nossa Senhora do Carmo ou das Conchas.
No jardim encontram-se painéis figurativos e geométricos polícromos, feitos com conchas e pedaços de porcelana colorida.
A decoração comprova o sentido plástico das gerações seiscentistas, fortemente embebidas da tradição marítima dos povos peninsulares, e representa, pelo seu colorido e utilização de materiais, um dos mais curiosos e antigos conjuntos da arte híbrida, oriental-ocidental da região, que tanto foi cultivada nos jardins, cascatas, alegretes e fontes das casas nobres.
O conjunto mais importante, é sem dúvida, o constituído junto ermida e da porta torreada, valorizado pelo grande painel com uma figura equestre do pai do fundador do parque, D. João Henriques, 5º Senhor de Alcáçovas, que morreu após a Batalha de Alcácer-Quibir, prisioneiro dos mouros, em 1582.
O mais curioso de tudo na decoração deste jardim é o facto das decorações serem compostas por centenas de conchas marítimas, e aqui estamos no meio de Alentejo bem longe do mar...
(38°23'42.33"N 08° 9'16.56"W) – Alcáçovas - Viana do Alentejo – Évora – Alentejo Central – Portugal
Fotos do Jardim das Conchas, da autoria da nossa comadre amiga Bela Mestre...
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