Conhecem a história dos mulatos do Sado?
Durante séculos a Lezíria e Ribeira do Sado foram um território desabitado, com fama de insalubridade, rodeado de charnecas e gândaras.
Durante séculos a Lezíria e Ribeira do Sado foram um território desabitado, com fama de insalubridade, rodeado de charnecas e gândaras.
Apenas a exploração das salinas implicava a deslocação de trabalhadores temporários, funcionando o rio como via de comunicação e escoamento de diversos produtos regionais e locais, de onde avultava o sal, produto que pelo menos desde o século XVI a meados do século XX, constituiu a principal actividade económica das regiões ribeirinhas entre Alcácer e Setúbal.
As populações de origem europeia morriam frequentemente com uma doença, localmente conhecida por febre terçã ou sezões, que era um mal endémico, correndo ainda hoje a versão que a pouca população existente em períodos anteriores ao século XX era constituída por africanos – supostamente imunes à doença – aí fixados pela Coroa como forma de assegurar alguma agricultura.
As populações de origem europeia morriam frequentemente com uma doença, localmente conhecida por febre terçã ou sezões, que era um mal endémico, correndo ainda hoje a versão que a pouca população existente em períodos anteriores ao século XX era constituída por africanos – supostamente imunes à doença – aí fixados pela Coroa como forma de assegurar alguma agricultura.
Lenda ou não, o certo é que Leite de Vasconcelos na sua monumental Etnologia Portuguesa, refere e descreve os chamados pretos de Alcácer ou mulatos da Ribeira do Sado, correspondentes a habitantes desta região que apresentavam nítidos traços africanos...
11MAI19- Barragem de Vale de Gaio-Rio de Moinhos- Barragem de Vale de Gaio.
22 Kms nos canais de irrigação dos arrozais do Vale do Sado.
Com 27 participantes, vindos de Alcáçovas, Viana do Alentejo, Alvito, Beja, Beringel, Évora, Pinhal Novo, Óbidos, Santiago do Cacém, Grândola e Vila Nova de Santo André.
Caminhada organizada pelo Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Alentejo e da Associação dos Amigos das Alcáçovas.
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