sábado, 13 de junho de 2020

Ainda querem mais Olivais intensivos?





Atualmente assiste-se à instalação descontrolada de milhares de culturas de regadio em regime intensivo e superintensivo, em todo o Alentejo.

Os planos de expansão dos perímetros de rega para novas áreas para além do previsto no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva são uma realidade, "ultrapassando os 200 mil hectares, no entanto não se verifica a capacidade de suporte deste sistema a médio prazo quando os ciclos de seca são cada vez mais frequentes e prolongados, as mudanças climáticas a par da subida da temperatura média, uma redução da precipitação conduz à redução da disponibilidade hídrica, a redução de caudais e menor capacidade de reposição dos aquíferos subterrâneos".

Que impacto terá para as populações e para o meio ambiente transformar o Alentejo numa enorme área  de produção agro-industrial ?


As plantações intensivas de única espécie, mesmo autóctones, implicam no ecossistema a diminuição de biodiversidade, diminuição da resiliência das culturas a infestações, e menor capacidade de adaptação às alterações climáticas por serem dependentes do regadio e dos pesticidas aplicados.
Sendo que a maioria das plantações de olival cultivado de modo intensivo estão localizadas maioritariamente a Sul de Portugal, onde existe tendencialmente maior escassez de água, parece irreflectida a permissão da sua expansão sem estudos de impacte prévios, sustentando-se na existência de uma estratégia de regadio que irá suportar estes cultivos...

Nota: Fotos e partes do texto copiadas na internet. Autores desconhecidos.

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