Num destes passados fins-de-semana em que o Entradense não jogava em casa, portanto com o programa domingueiro assim para o limitado, desafiei o meu amigo António José brito para uma mini á da Mariana da Estação.
Não é tarde nem é cedo, vamos embora - disse ele – e assim nos fizemos á estrada.
Aí chegados ficámos momentaneamente aliviados por ver a porta aberta, sinal que a "brigada dos costumes " ainda deixa respirar a pobre da Mariana.
Entrámos e pedimos duas minis ao inenarrável taberneiro, neto de Mariana Maria.
Olhámos ao redor e vislumbrámos na penumbra a personagem que nos havia feito deslocar de Entradas à Estação de Ourique.
Sentámo-nos á conversa junto ao lume onde a nossa "Calamity" se aquecia; ao ouvirmos uns ruídos estranhos que nos despertaram a curiosidade abri um saco cujo movimento ondulante, denunciava alguma criatura no seu interior.
É um bacorinho que ando a criar – respondeu-nos Mariana matando de vez a nossa curiosidade.
O bicho não teria mais que 3 ou 4 dias e o calor emanado da lareira substituía na medida do possível a falta da mãe porca.
Junto a uma das paredes da dita lareira (assim a amornar) estava uma garrafa de mini meia de leite e com uma tetina de borracha que fazia de biberão. E assim, num ambiente surreal - maternal, temos uma taberna onde a estalajadeira no mesmo espaço onde cria o porquinho também vende as suas minis.
Não sei se Kusturika teria a ousadia de se lembrar de um cenário deste gabarito!
A conversa decorreu sobre as maleitas que a apoquentam, a gripe que não a larga vai para dois meses e pelo meio, estórias ingénuas, deliciosas, que bebemos de forma sôfrega.
Deixo-vos duas.
Não é tarde nem é cedo, vamos embora - disse ele – e assim nos fizemos á estrada.
Aí chegados ficámos momentaneamente aliviados por ver a porta aberta, sinal que a "brigada dos costumes " ainda deixa respirar a pobre da Mariana.
Entrámos e pedimos duas minis ao inenarrável taberneiro, neto de Mariana Maria.
Olhámos ao redor e vislumbrámos na penumbra a personagem que nos havia feito deslocar de Entradas à Estação de Ourique.
Sentámo-nos á conversa junto ao lume onde a nossa "Calamity" se aquecia; ao ouvirmos uns ruídos estranhos que nos despertaram a curiosidade abri um saco cujo movimento ondulante, denunciava alguma criatura no seu interior.
É um bacorinho que ando a criar – respondeu-nos Mariana matando de vez a nossa curiosidade.
O bicho não teria mais que 3 ou 4 dias e o calor emanado da lareira substituía na medida do possível a falta da mãe porca.
Junto a uma das paredes da dita lareira (assim a amornar) estava uma garrafa de mini meia de leite e com uma tetina de borracha que fazia de biberão. E assim, num ambiente surreal - maternal, temos uma taberna onde a estalajadeira no mesmo espaço onde cria o porquinho também vende as suas minis.
Não sei se Kusturika teria a ousadia de se lembrar de um cenário deste gabarito!
A conversa decorreu sobre as maleitas que a apoquentam, a gripe que não a larga vai para dois meses e pelo meio, estórias ingénuas, deliciosas, que bebemos de forma sôfrega.
Deixo-vos duas.
Mariana Maria ainda é assídua ouvinte do programa “ Património” da Rádio Castrense (programa de índole cultural de grande longevidade e de enorme implantação junto da comunidade rural da região). Ouvinte e participante ( conforme fez questão de mencionar), mas ultimamente não tem conseguido ligação apesar do muito tentar.
Conclusão de Mariana Maria:
Conclusão de Mariana Maria:
Isto nã tá bein. Antão aquelas maganas lá da serra conseguem a ligação, e pra mim que tô aqui a dôs passos o telifone está sempre impedido. Só pode ser avaria. Tenho que dezêr ô mê Sérgio para ligar pra companhia dos telifones pra ver o que se passa.
Doutra vez adquiriu um lote de pacotes de lixívia que podia vender mais barato que os vendedores ambulantes que visitavam a aldeia. Apesar da lixívia ser muito mais barata que aquela que os vendedores ocasionais vendiam, as mulheres da aldeia não arrimavam à sua porta. Mariana ferida no seu orgulho fechou de vez a mercearia que a custo mantinha aberta. - Agora mesmo que queiram uma lata de conserva emprestada, não lha empresto. Tenho ali mas é para os meus fregueses. Às vezes pode aparecer aí alguém para almoçar ou jantar e assim já os posso servir, tá a perceber?
Rematou, despeitada a nossa anfitriã daquele tarde de Domingo.
Copiado do blog do nosso compadre Napoleão Mira: http://pulanito.blogspot.pt
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