FIGURADO EM BARRO DE ESTREMOZ - Registo no
Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial – CONSULTA PÚBLICA
A 25 de fevereiro de 2015 teve início a fase de consulta pública relativa ao pedido de registo da «Produção de Figurado em Barro de Estremoz» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A referida consulta pública realiza-se para cumprimento do estabelecido nos n.ºs 1 e 2 do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, conjugado com o disposto no Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de maio. Prazo de pronúncia dos interessados – 8 de abril
A 25 de fevereiro de 2015 teve início a fase de consulta pública relativa ao pedido de registo da «Produção de Figurado em Barro de Estremoz» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. A referida consulta pública realiza-se para cumprimento do estabelecido nos n.ºs 1 e 2 do art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, conjugado com o disposto no Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de maio. Prazo de pronúncia dos interessados – 8 de abril
O Figurado em Barro de Estremoz constitui um
tipo de produção, de carácter artesanal, identificado em exclusivo com o centro
de produção que lhe confere a designação, e de que constituem principais marcas
identificativas o seu processo de modelação, a diversidade e carácter único dos
modelos produzidos, assim como o respetivo carácter estético, expresso em
particular na sua viva policromia.
As origens do Figurado de Estremoz remontam ao séc. XVII/XVIII, conforme documentado em diversas fontes e coleções nacionais, em particular a do Museu Municipal de Estremoz, e encontram-se intimamente ligadas à produção de imaginária devocional, nomeadamente imagens de “Nossa Senhora da Conceição” e “Santo António”, a que acresce, em finais do séc. XVIII, a produção de “Presépios”, em todos os casos destinados a consumo por parte das classes populares.
As origens do Figurado de Estremoz remontam ao séc. XVII/XVIII, conforme documentado em diversas fontes e coleções nacionais, em particular a do Museu Municipal de Estremoz, e encontram-se intimamente ligadas à produção de imaginária devocional, nomeadamente imagens de “Nossa Senhora da Conceição” e “Santo António”, a que acresce, em finais do séc. XVIII, a produção de “Presépios”, em todos os casos destinados a consumo por parte das classes populares.
A partir de meados do séc. XIX ocorre uma primeira alteração na produção
de Figurado, expressa na sua miniaturização, simplificação formal e
autonomização de Figuras originalmente associadas ao “Presépio”, tais como
representações de ofícios tradicionais e de atividades do quotidiano. Tendo a produção entrado em decadência em finais de séc. XIX, quando
então apenas duas famílias de barristas se encontravam ainda em actividade, a
tradição é recuperada em 1935 graças ao trabalho do escultor José Maria Sá
Lemos (1892–1971), então diretor da Escola Industrial António Augusto
Gonçalves, em Estremoz. Este momento documenta o início do ciclo que se mantém
até o momento na produção do Figurado em Barro de Estremoz, caracterizado, pelo
papel desempenhado por várias entidades na viabilidade e valorização da
tradição – a nível local, regional, nacional ou mesmo internacional –, pela
definição formal dos tipos de Figurado considerados como identificativos da
tradição local, pela reintrepretação de anteriores tipos de Figurado e pela
introdução de novos modelos inspirados em tradições externas ao centro de
produção de Estremoz.
Ver mais: http://www.matrizpci.dgpc.pt/…/In…/InventarioConsultar.aspx…
Ver mais: http://www.matrizpci.dgpc.pt/…/In…/InventarioConsultar.aspx…
Visto em: www.facebook.com/pages/Kit-de-Recolha-de-Património-Imaterial
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