Há dias que são complicados no Monte da Cabeça Gorda.
Ontem começou a acontecer o que esperávamos já há 5 meses. Meses em que não conseguíamos perceber se a Daisy estava prenha ou obesa ;)
Entrou em trabalho de parto.
Foram horas de uma mistura de ansiedade e excitação, de correr para o campo dos animais, de passar cabrinhas para aqui e para ali, acomodar a parturiente com palinha fresca, vigia...r, ler artigos na net, perguntar a vizinhos, torcer pela cabrinha e bebé ou bebés, jantar a correr, por galochas, levar lanternas, cobretores....um ir e vir constante para na última ida à maternidade dos animais, encontrarmos a nossa Daisy sem vida.... e sem bebé.
Foi um choque que nos vai custar a ultrapassar.
É claro que são coisas que acontecem, mais frequentemente do que seria desejável.
É claro que agora anda lá onde quer que seja feliz e contente num prado verde com o, ou os bebés, mas para nós foi um murro que a natureza nos deu.
Ontem começou a acontecer o que esperávamos já há 5 meses. Meses em que não conseguíamos perceber se a Daisy estava prenha ou obesa ;)
Entrou em trabalho de parto.
Foram horas de uma mistura de ansiedade e excitação, de correr para o campo dos animais, de passar cabrinhas para aqui e para ali, acomodar a parturiente com palinha fresca, vigia...r, ler artigos na net, perguntar a vizinhos, torcer pela cabrinha e bebé ou bebés, jantar a correr, por galochas, levar lanternas, cobretores....um ir e vir constante para na última ida à maternidade dos animais, encontrarmos a nossa Daisy sem vida.... e sem bebé.
Foi um choque que nos vai custar a ultrapassar.
É claro que são coisas que acontecem, mais frequentemente do que seria desejável.
É claro que agora anda lá onde quer que seja feliz e contente num prado verde com o, ou os bebés, mas para nós foi um murro que a natureza nos deu.
Um estalo de realidade, a concretização de que a vida no campo, como em qualquer outro lugar, é feita de coisas boas e más, de alegrias e tristezas. Não conseguimos parar de nos culpar, de pensar que se não fossemos tão inexperientes, que se soubéssemos mais, que...que...que....
Resta-nos o consolo de saber que enquanto esteve connosco, foi feliz, comia bem, andava aos pinotes e era acarinhada por nós e todos os nossos hospedes, principalmente pelas crianças que adoravam a hora de ir dar fruta às cabrinhas.
Outras virão, outras ficaram, mas a Daisy foi a nossa primeira cabrinha que já se chegava a nós, que nos comia à mão e que trazia os outros atrás.
Faz parte da vida perdermos animais a quem nos afeiçoamos.
No Monte da Cabeça Gorda os animais morrem anciões!!!!!!
Era o que sempre diziamos.....
Resta-nos o consolo de saber que enquanto esteve connosco, foi feliz, comia bem, andava aos pinotes e era acarinhada por nós e todos os nossos hospedes, principalmente pelas crianças que adoravam a hora de ir dar fruta às cabrinhas.
Outras virão, outras ficaram, mas a Daisy foi a nossa primeira cabrinha que já se chegava a nós, que nos comia à mão e que trazia os outros atrás.
Faz parte da vida perdermos animais a quem nos afeiçoamos.
No Monte da Cabeça Gorda os animais morrem anciões!!!!!!
Era o que sempre diziamos.....
Não foi...
Texto e foto da autoria da nossa comadre e amiga Filipa Piroto,
http://www.montedacabecagorda.com/
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