quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Sepulturas...






Todos os povos que passaram pela raia alentejana deixaram os seus cemitérios ou necrópoles, cidades dos mortos.
Conforme a cultura as sepulturas e a maneira de colocar os mortos era diferente.
Com a cultura do Megalitismo temos as Antas ou Dolmens. Aqui eram enterrados os vários membros do clã. Levavam consigo uma placa de xisto para identificar a que clã pertenciam e para protecção no outro mundo. (primeira e segunda foto/ Anta da Vidigueira, Freixo, Redondo/ Placa de Xisto das Águas Frias, Rosário, Alandroal).
Os romanos tinham várias formas inumar ou tratar os mortos. Podiam ser cremados, as cinzas guardadas numa urna colocada numa parede própria (Columbário) junta à máscara de cera do defunto. Também tinham sepulturas comuns com lajes de xisto (terceira foto, vista em corte, Santiago Maior, Alandroal).
Na Idade Média o Islão enterrava os seus mortos de lado virados para Este, para Meca.
Os Cristão eram enterrados deitados de costas com os pés para Este na direcção de Jerusálem. Por vezes tinham moedas nos olhos para pagar ao barqueiro (Caronte) que os levaria ao reino dos mortos. Estas sepulturas tinham por vezes a forma do corpo, eram antropomórficas (quarta e quinta foto, Necrópoles Medievais Cristãs em Monsaraz e Alandroal).


Texto e fotos da autoria do nosso compadre e amigo Luís Lobato de Faria, Trip Alentejo.

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