terça-feira, 6 de outubro de 2015
Porto Covo
Além de ser uma característica povoação piscatória, Porto Covo é também um pólo de interesse turístico, com as suas praias de areia fina e branca, aquecida pelo sol, entre as falésias. As suas águas são transparentes e ricas em peixes saborosos que deliciam os visitantes.
Coração histórico da aldeia de Porto Covo, o Largo Marquês de Pombal é uma das maravilhas da arquitectura popular portuguesa. A planta, provavelmente de 1789-1794, foi inspirada no modelo pombalino da baixa lisboeta. Situa-se no largo o principal monumento da aldeia: a Igreja de Nossa Senhora da Soledade.
Em frente a Porto Covo, encontra-se a ilha do Pessegueiro. Pensa-se que os cartagineses se terão estabelecido na ilha ainda antes da II Guerra Púnica (218-202 a. C.). Na época romana foi um centro portuário e produtor de conservas de peixe, cujas marcas ainda podem ser observadas. É possível que a ilha corresponda à antiga Poetanion referida nos textos clássicos.
Refúgio de piratas durante séculos, a ilha necessitou de defesa contra eles e, em consequência, foi construído o primeiro forte, a mando de Filipe III, em 1603. Não resistiu porém aos ataques e, em finais do séc. XVII, D. Pedro II ordenou a construção de um novo forte, com uma guarnição de 30 homens e cinco peças de artilharia. Também para evitar ataques a partir do continente, foi construído o forte da “ilha de dentro”, hoje abandonado, apesar de ainda serem visíveis o seu fosso e as muralhas quase intactas. O seu amplo terraço permite ver a ilha do Pessegueiro, a praia, e os rochedos que protegem Porto Covo.
Na ilha do Pessegueiro, que inspirou Rui Veloso, que lhe dedicou uma canção, podem ser apreciados a fortaleza do século XVII, as ruínas de um porto romano e uma capela quinhentista. No Verão, é possível visitar a ilha em barcos de pesca ou em passeios de barco. Em frente à ilha do Pessegueiro fica a excelente praia da Ilha, com condições para a prática de windsurf, passeios de barco e pesca desportiva. Junto à praia, pode-se ver uma fortaleza do século XVII, em parte destruída pelo terramoto de 1775.
Texto copiado do site: http://www.alentejolitoral.pt/PortalRegional/Paginas/homepage.aspx
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