Símbolo de nobreza e de imortalidade, as extremidades do loureiro têm propriedades terapêuticas há muito reconhecidas. Descubra o que as suas folhas podem fazer pela sua saúde.
O louro estimula o apetite e é uma das ervas aromáticas mais utilizadas na culinária do mundo inteiro. As folhas exercem um efeito muito positivo, semelhante ao da hortelã-verde (mentha spicata), e do alecrim (rosmarinus officinalis), ajudando a decomposição de alimentos pesados, sobretudo a carne. Existem várias teorias sobre a forma como se deve utilizar o louro na culinária. Algumas dizem que se deve extrair a nervura central, outras que se deve utilizar apenas as folhas já secas.
A verdade é que as folhas muito secas perdem grande parte do seu aroma. É importante juntar o louro no início da cozedura e retirá-lo apenas quando for servir o prato, mas retirar mesmo pois a sua ingestão pode causar distúrbios a nível do estômago ou intestino, pois podem permanecer intactas no intestino obstruindo-o. Aconselha-se ainda manter as folhas longe do alcance de crianças.Se colocar alguns ramos ou folhas junto dos cereais armazenados afastará o gorgulho.
Componentes
As folhas contém óleo essencial volátil (cineol, linalol, alfa-pineno, acetato de alfa-terpineol, mucilagem, taninos e resina). Das folhas, extrai-se um óleo essencial anti-fungíco e antiséptico que, tal como a maior parte dos óleos essenciais, devem ser utilizados apenas para uso externo.
Propriedades
Uma infusão das folhas ajuda a combater a dispepsia, falta de apetite e espasmos gastro-intestinais. É calmante para o estômago e tem um efeito tónico, estimulando o apetite e a secreção de sucos digestivos. Externamente, é utilizado o óleo essencial muito diluído (2%) para que não cause irritação na pele, ajudando a combater dores reumáticas e arterite. Para este fim pode também juntar uma forte decoção das folhas na água do banho.
Aplicado em compressas, alivia a dor causada pelas picadas de abelha. O óleo de loureiro esfregado no pêlo dos animais mantém afastadas as moscas. Dioscórides na Grécia no século I e também Culpeper no século XV) em Inglaterra escreveram que a casca do loureiro era boa para doenças do fígado e quebrava a pedra dos rins. Estimula a bexiga e o útreo, induzindo à menstruação.
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário