O Touro de Mourão, um bronze Tartéssico do Séc. VII
a.C.
O Artigo de onde foi retirada a informação e que pode ser
consultado no Centro de Documentação da Raia Alentejana:
CORREIA,
Virgílio N. Hipólito (1989) – Um bronze
tartéssico inédito: o touro de Mourão,
in Trabalhos de Arqueologia do Sul; n.º 1, 1986; Serviço Regional de
Arqueologia do Sul, Évora; Instituto Português do Património Cultural; Textype,
Artes Gráficas Lda, p. 33- 48.
O Touro de Mourão (Foto 1 e 2) encontra-se na posse de um
particular e foi adquirida nos anos 60 num antiquário de Évora que por sua vez
a teria adquirido a um habitante de Mourão, de cujas redondezas proviria.
Esta peça é um bronze fundido pelo método da cera perdida,
completamente ôco, figurando um bovídeo deitado, apresenta um comprimento
máximo de cerca de 10cm e um peso de 260g, apresenta-se em muito bom estado de
conservação.
O Touro de Mourão seria, provavelmente, a decoração da
tampa de um thymiaterion, um queimador ritual, existindo paralelos como o do
Castelo Velho de Safara (Foto 3). O Touro, na I Idade do Ferro da Península
Ibérica, não seria uma entidade cultuada mas um veículo de prestação de culto.
Esta peça do período orientalizante permite vislumbrar a
importância do Rio Guadiana como via de penetração e justificar a influência de
Tartessos na “mesopotâmia” Entre-Tejo-e-Odiana.
Foto 1
O Touro de Mourão
Foto 2
O Touro de Mourão
(desenhos)
O thymiaterion do
Castelo Velho de Safara
Foto retirada de
MatrizNet
http://www.matriznet.imc-ip.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=114853
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