Raid Pedestre no Rio Lucefécit
Efetuado em Novembro de 2013.
Participantes: Florbela Vitorino, Susana Valido, Paulo Silva, Nuno Lacerda e Paulo Fanha.
Fotos: Florbela Vitorino
O hidrónimo Lucefécit, ribeira junto à qual se ergueu no Alentejo (Portugal) o santuário consagrado a Endovélico, constituirá na realidade um epónimo consagrando o nome de Lucifer, o "portador da luz" que os autores cristãos identificaram como o "príncipe das trevas"?
Em toda a Península Ibérica, o único santuário comprovadamente dedicado à divindade indígena-romanizada conhecida sob a invocação de Endovélico situa-se em Terena, Alandroal (Alentejo), junto à ribeira atualmente denominada Luceféce / Luciféce / Lucifécit.
O hidrotopónimo aparece registado sob as formas equivalentes de "oyadaluiceuez", no ano de 1231, e de "udialuiciuez", no ano de 1262.
A forma "Luçefece", a única que gráfica e prosodicamente sobreviveu até aos nossos dias, surge em plena época renascentista no Foral Novo outorgado pelo Rei D. Manuel I à vila do Alandroal em 1514.
A etimologia de Lucifer / Lucefece
A etimologia deste estranho e enigmático hidrónimo - o único conhecido em todo o território português e, creio, em toda a Península (se não em todo o Mundo) - tem suscitado diversas dúvidas por parte de diversos investigadores.
De uma forma geral, foram maioritariamente sugeridas duas possíveis origens: uma raiz latina, proveniente de "lucifer", nome que em época cristã foi transformado em sinónimo de Satã/Demónio, ou uma raiz árabe, proveniente do substantivo "oucif", significando "negro".
Ler mais: http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=2989#ixzz2mUdtm3B6
O hidrotopónimo aparece registado sob as formas equivalentes de "oyadaluiceuez", no ano de 1231, e de "udialuiciuez", no ano de 1262.
A forma "Luçefece", a única que gráfica e prosodicamente sobreviveu até aos nossos dias, surge em plena época renascentista no Foral Novo outorgado pelo Rei D. Manuel I à vila do Alandroal em 1514.
A etimologia de Lucifer / Lucefece
A etimologia deste estranho e enigmático hidrónimo - o único conhecido em todo o território português e, creio, em toda a Península (se não em todo o Mundo) - tem suscitado diversas dúvidas por parte de diversos investigadores.
De uma forma geral, foram maioritariamente sugeridas duas possíveis origens: uma raiz latina, proveniente de "lucifer", nome que em época cristã foi transformado em sinónimo de Satã/Demónio, ou uma raiz árabe, proveniente do substantivo "oucif", significando "negro".
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